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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PRAZER EM APRENDER

Estudar nem sempre é tão complicado, mas pegar o gosto pelo estudo é um desafio constante que os pais enfrentam com seus filhotes. Não é sempre que uma criança tem o gosto da leitura  e pelo aprendizado, mas existem formas para que elas aprendam a gostar.
"Tudo começa pelo interesse. O começo é na escola, com toda a infra-estrutura que ela oferece, acompanhando a necessidade de cada aluno. Em casa, os pais ficam perdidos, não sabem como fazer para ajudar. Então, podem começar pelo exemplo", indica Daniella Freixo de Faria, terapeuta infantil de São Paulo.
A profissional afirma que aquela velha história de que as crianças aprendem copiando os pais é super válida. As crianças estão naquela fase que a terapeuta chama de "esponjinha", ou seja, tudo o que elas vêem provavelmente irão repetir. Isso significa que pais que mantenham um hábito de leitura regular, ou que incentivem isso, terão um sucesso maior na hora de dizer ao filho o quanto é gostoso aprender.
"A criança vai percebendo quanto há de diversidade de informação e cria a base cultural. Ver pais lendo jornal, vendo animais, ir a parque, tipos de planta, como se cuida e vai aprendendo. Quando liga a luz que o efeito ‘esponjinha’ esta acontecendo, tudo é informação...
Claro que se o exemplo paternal não acontecer naturalmente - se os pais lerem apenas por ler, por exemplo, ou pior, nem lerem - não irá adiantar de nada. "Às vezes parece que não, mas a criança tem a percepção do que o pai está fazendo. Se estiver lendo, ela pergunta por que e o que é, e isso cria um vínculo", explica.
O importante é tentar transformar o momento de aprendizado em uma coisa gostosa de fazer e não parte de uma rotina neurótica do "todos os dias eu preciso ver a lição do meu filho". Uma boa dica é sentar para ler juntos algum livro que a criança goste.
Na hora de fazer a lição de casa, lembre-se: não é trabalho dos pais corrigirem as  lições de casa - isso é trabalho da professora - e muito menos fazê-las. O objetivo é mostrar que você estará sempre por perto quando o filho tiver alguma dúvida ou dificuldades.
"Os pais podem ajudar, mas tem que ter cuidado. Se os pais acostumarem a corrigir as lições, as crianças não terão a oportunidade de corrigir na escola e a professora não terá como acompanhar o desenvolvimento da criança, saber o que ela está aprendendo", diz Daniella. "Se os pais entrarem com a correção a criança perde a referência, fica acomodada, se habitua a ter a correção no lar. Isso tira do caminho um pedaço importante para o aprendizado das crianças", completa.
Além disso, os pais podem prestar atenção em outros detalhes mais importantes, como quanto tempo as crianças dedicaram para fazer aquele trabalho da escola, o quanto ela se empenhou para desenvolvê-lo. E, nessas horas, elogios são sempre bem-vindos. "Os pais devem incentivar pelo caminho do capricho e não verificar se a lição está certa ou se está errada. Devem levar em conta o quanto o pequeno investiu nela, se fez com pressa, se houve dedicação, se fez o melhor que podia", sugere a terapeuta.

DICAS PARA A "LIÇÃO DE CASA"

O ano letivo começou de verdade. Junto com as aulas na escola chega a lição de casa, a primeira grande responsabilidade da vida dos pequenos.
Muitas vezes o momento da lição de casa pode gerar atritos entre pais e filhos. De um lado, pais cansados com a jornada dupla de trabalho e, do outro, filhos bravos por terem seu tempo "roubado" ou inseguros por não darem conta do recado. E no meio de tudo isso, uma coisa é certa: a participação dos pais, desde que com critério, é importante sim."O papel dos pais no desenvolvimento e expressão das diferentes competências do filho é fundamental, e muda a cada etapa de escolaridade. O interesse pelas tarefas de casa do filho demonstra o valor que a família dá aos estudos e ao trabalho escolar, precisando, para tanto, estabelecer laços de apoio e afeto que possam favorecer este processo", afirma Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Outro aspecto destacado pela psicopedagoga diz respeito ao espaço físico para a realização da lição de casa, pois, geralmente, os alunos apresentam melhor desempenho quando dispõem de um local adequado para sua realização com mesa, cadeira, boa iluminação, distante de televisão, livre de barulho ou outros estímulos que possam distraí-los.
Para a diretora de ensino fundamental, Cleuza Vilas Boas a lição faz com que o aluno desenvolva atitudes importantes como responsabilidade, motivação de estudar sozinho no próprio ritmo, autonomia intelectual, organização, persistência e capacidade de solucionar problemas. "O contato dos pais com os filhos no momento da lição de casa pode ser muito rico, desde que não tomem para si a responsabilidade de responder questões", afirma. Segundo ela, é hora oportuna para troca de vivências, tornando os pais parceiros da vida escolar dos filhos.
Para Rosana Nunes, coordenadora pedagógica, a atenção dos pais no momento da lição ajuda a criança a adquirir uma postura de estudante no dia a dia. A educadora dá algumas dicas de como encarar o desafio:
- Definir o horário para a realização da lição
- Estabelecer uma rotina com a criança para realizar as tarefas
- Manter os materiais em ordem e bom estado
- Orientar a criança a não realizar a tarefa caso não tenha entendido
- Encaminhar para o professor ou orientador a tarefa "difícil" da criança
- Ler sempre que possível bons livros para que a criança amplie o seu repertório
- Ler para a criança caso necessite (pode combinar de ler uma parte e a criança lê a outra)
- Informar a maneira certa de escrever, quando solicitado. Ou seja, caso a criança esteja na dúvida entre x ou ch, sempre responder a forma correta
- Não pressionar a criança com relação aos erros ortográficos
- Nunca faça a tarefa pela criança, mas pense junto com ela
- Contribuir com informações, caso seja solicitado (entrevistas, pesquisas...)
- A lição tem que ser o momento prazeroso, não de brigas e embates pessoais
- Apresentar interesse e envolvimento quando a criança traz uma questão para pensar em casa
- Criar autonomia, ou seja, que, a cada dia, a criança realize sozinha suas tarefas, mas é importante passar a segurança de estar por perto.
FONTE: http://vilamulher.terra.com.br/licao-de-casa-8-1-55-373.html

DICAS PARA OS PAIS

Texto retirado do site: http://vilamulher.terra.com.br/dicas-para-prevenir-o-mau-desempenho-escolar-8-1-56-25.html
Pai, mãe e irmãos podem interferir diretamente na vida escolar do filho. Saber a hora de cobrar tarefas e notas ou apoiar nas dificuldades não é tarefa fácil. “Ao trabalhar com famílias, tenho observado que elas apresentam dificuldades em situações cotidianas, principalmente na tentativa de conciliar jornada de trabalho, educação dos filhos e lazer”, destaca a psicóloga Márcia Ferreira, especialista em Terapia de Família e Casal.
Em sua clínica e em pesquisas, Márcia tem observado que, quando a criança não vai bem nos estudos, na maioria das vezes os pais culpam o ambiente escolar. “Prefiro refletir sobre o outro lado: o meio escolar não é o único responsável pelo baixo rendimento. A família tem um peso muito grande por incutir na criança seus valores, crenças e ideais. Esses aspectos são passados de geração para geração e nem se faz uma reflexão a respeito, é tudo muito inconsciente. Quando a culpa de um mau desempenho não está ambiente escolar, o pai ou a mãe atribui a culpa ao outro, que pode ser até mesmo um amigo”.

A psicóloga ressalta que as crenças e valores são passados pela prática do dia-a-dia. E exemplifica: “Por vezes, a mãe comenta coisas como ‘você é igual ao seu pai’, “é desligado com o irmão” e nem sempre como elogio. Não reconhece a individualidade do filho e ele, inconscientemente, passa a se identificar com esse pai ou irmão, já que parece não ter opção de construir sua própria identidade.
Confira as dicas da psicóloga para prevenir o mau desempenho escolar dos seus pequenos:

- Evite fazer os trabalhos escolares de seu filho, faça junto com ele! Do contrário, estará demonstrando que o considera sem maturidade ou inteligência suficientes, afetando sua auto-estima.

- Não aja como quem não quer que o filho cresça, superprotegendo-o o tempo todo. Ele se sentirá mal e ainda mais dependente quando se vir sem recursos para agir com espontaneidade e autonomia.

- Consulte profissionais antes de atribuir distúrbios de aprendizado a problemas neurológicos ou fisiológicos. Eles representam porcentagem pequena dentre as causas.

- Abandono total também faz mal. Dê atenção ao desempenho escolar de seu filho. Ele procura atrair a atenção do pai ou da mãe e espera reconhecimento e valorização e não um mero ‘não fez mais que sua obrigação’.

- Evite fazer comparações com a vida pregressa escolar do pai, da mãe ou de um irmão, seja para usá-los como bons ou maus exemplos.

- Se a criança ou o adolescente foi reprovado, evite ficar repetindo o tempo todo, frases como ‘não vá levar paulada de novo’ ou ‘este ano vai ser bem difícil’. Pense que este é um novo ano, fique atento e ajude no que for preciso.

- Supervisione diretamente os afazeres do filho até os 12 ou 13 anos de idade. Para os mais velhos, dê pelo menos uma conferida se as tarefas foram adequadamente realizadas.

- Se precisar ser autoritário, mande-o fazer as tarefas para depois permitir que ele se ocupe com internet, televisão ou os amigos. Esse tempo despendido deve ser controlado.

- Dê mais espaço (inclusive físico) para a autonomia de seu filho de forma que possa organizar bem os estudos.
“É preciso, ainda, saber como o filho está emocionalmente. “Muitas vezes, a família só cobra e impõe, enquanto deveria ajudar a fazer, estimulá-lo”, diz a Márcia Ferreira, com mais uma ressalva: “Fazer junto não é fazer pelo filho, mas acompanhar suas atividades e permitir que ele tenha autonomia”.




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

ANO LETIVO DE 2011

   COMUNICAMOS  O RETORNO ÀS AULAS  DIA 22/02/2011 E DESEJAMOS A TODOS UM ANO LETIVO DE GRANDES REALIZAÇÕES, DESCOBERTAS E CONQUISTAS.